Fundão, Covilhã, Castelo Branco e Belmonte, vão recordar de 15 a 29 de Novembro uma vida plena de coragem, que foi a vida de Aristides Sousa Mendes.
O dever da dignidade que marca toda a vida e acção humanitária de Aristides Sousa Mendes é exemplar. Morreu pobre, afastado das suas funções diplomáticas, expoliado de todos os seus pertences, tendo inclusivé assistido á venda da sua casa em hasta publica,contudo morreu triunfante, pois como afirmou "era realmente meu objectivo salvar toda aquela gente cuja aflição era indescritível". Foi reintegrado após o 25 de Abril, sendo-lhe atribuida a condição de embaixador a titulo póstumo.
Esta iniciativa realiza-se no ano em que se comemoram os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, o que lhe confere um significado especial.
Exposições (Ministério dos Negocios Estrangeiros , Comité Nacional Francês e Museu República e Resistência), debates com personagens politicas e ligadas ao mundo cultural, projecção de filmes, etc.
Salienta-se a adesão a esta homenagem do cantor lírico Jorge Chaminé, do compositor Luis Cipriano, do Coro Misto da Associação Cultural da Beira Interior e de Arlindo Carvalho, interprete e compositor de várias canções alusivas à liberdade e à dignidade humana.
Recordar Aristides Sousa Mendes é um acto de justiça, alem de ser uma promoção dos altos valores humanistas, da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da nobreza da acção civica.
Nunca será demais recordar a figura deste Consul português que contrariando Salazar, salvou da deportação e morte certa dezenas de milhar de pessoas, das quais mais de 10 mil judeus, tornando-se um expoente de coragem no caminho para a salvaguarda da humanidade.
Bem Haja, Aristides Sousa Mendes.
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